Investimentos Públicos em Ciência e Tecnologia Crescem
Investimentos Públicos em ciência e tecnologia são essenciais para o desenvolvimento do agronegócio em Mato Grosso do Sul.
Em 2024, esses investimentos triplicaram, alcançando R$ 45 milhões, com a intenção de aumentar a competitividade e sustentabilidade da carne bovina no estado.
O foco recai sobre a alocação desses recursos em três Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, que desempenharão um papel crucial na intensificação da pecuária e no uso de tecnologias inovadoras.
Além disso, o estado se consolida como um importante exportador ao aumentar sua produção de carne suína e avícola, resultando em um cenário promissor para o setor agropecuário.
Investimentos públicos em ciência e tecnologia no agronegócio sul-mato-grossense em 2024
Os investimentos públicos em ciência e tecnologia no agronegócio do Mato Grosso do Sul triplicaram em 2024, refletindo um compromisso significativo com o aumento da competitividade da carne bovina.
O salto expressivo de R$ 16,8 milhões em 2023 para R$ 45 milhões em 2024 marca uma evolução notável, mostrando que o estado reconhece a importância de uma abordagem sustentável e inovadora no setor.
Esses recursos adquiridos serão alocados em três Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, incluindo a Embrapa Gado de Corte, para desenvolver tecnologias que ajudam na intensificação da pecuária.
A genética avançada e as inovações tecnológicas desempenham um papel crucial nessa transformação, contribuindo para um aumento na produção de carne bovina de 44,2% nos últimos 15 anos, mesmo com a redução da área de pastagem em 4,5 milhões de hectares.
Ademais, a produção de carne suína e avícola também segue em alta, destacando Mato Grosso do Sul como um dos principais exportadores do Brasil.
Este investimento representa um passo estratégico e necessário para assegurar a liderança do estado no mercado agropecuário brasileiro e global.
Destinação dos recursos aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
Os R$ 45 milhões destinados aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia serão distribuídos entre Embrapa Gado de Corte, Bioinspir e PantaClima, com o intuito de fomentar a competitividade e sustentabilidade da carne bovina em Mato Grosso do Sul.
A Embrapa Gado de Corte tem a missão de promover pesquisas focadas na produção sustentável de carne, enquanto o Bioinspir se dedica a desenvolver soluções tecnológicas inspiradas na natureza.
Por sua vez, o PantaClima busca integrar práticas de manejo e adaptação às mudanças climáticas, contribuindo para a resiliência do agronegócio no estado.
Embrapa Gado de Corte
A Embrapa Gado de Corte situada em Mato Grosso do Sul concentra seus esforços em três principais frentes de pesquisa: genética, nutrição e manejo sustentável.
O uso de genética avançada busca elevar significativamente a produtividade do rebanho bovino.
Estudos aprofundados em nutrição garantem dietas mais eficazes para os animais, enquanto práticas de manejo sustentável são aplicadas para otimizar o uso dos recursos naturais.
Dessa forma, a Embrapa busca fortalecer a competitividade e sustentabilidade do agronegócio na região, alinhando-se com as metas traçadas para 2024.
Bioinspir
O Instituto Bioinspir está na vanguarda da inovação biotecnológica, aplicando investimentos em soluções que promovem a sustentabilidade da pecuária em MS.
Ao explorar a bioinspiração — uso de moléculas naturais para otimizar processos — o instituto visa reduzir a emissão de carbono e aumentar a eficiência na produção.
Assim, as tecnologias inovadoras desenvolvidas emergem como fundamentais para a competitividade do agronegócio, garantindo um futuro mais sustentável e economicamente viável.
PantaClima
O PantaClima desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de estratégias de resiliência climática na pecuária, aplicando pesquisas avançadas que reforçam a sustentabilidade da cadeia da carne bovina.
Este instituto investe em soluções tecnológicas que ajudam os produtores a enfrentar os desafios das mudanças climáticas.
Com o uso de tecnologias de baixa emissão de carbono, o PantaClima não só promove uma pecuária mais eficiente, mas também contribui para uma menor pegada ambiental, garantindo uma produção mais segura e adaptável.
Saiba mais sobre suas iniciativas no site da Agroicone.
Redução da área de pastagem e aumento da produção de carne bovina
Em Mato Grosso do Sul, a redução de 4,5 milhões de hectares de área de pastagem nos últimos 15 anos está diretamente relacionada a um aumento notável de 44,2% na produção de carne bovina.
Isso se deve a práticas inovadoras e modernas na pecuária, que permitiram ampliar a competitividade e sustentabilidade do setor.
| Indicador | Valor |
|---|---|
| Redução de área de pastagem | 4,5 milhões de hectares |
| Crescimento da produção de carne | 44,2% |
A intensificação da pecuária surge como um dos principais fatores que permitiram esse avanço, com uma maior eficiência em cada hectare de terra disponível.
A utilização de genética avançada garante animais mais resistentes e produtivos, enquanto tecnologias inovadoras oferecem suporte necessário para maximizar resultados.
Essas práticas incluem manejo de pastagem e integração lavoura-pecuária-floresta, que otimizam o uso dos recursos naturais.
Além disso, esses fatores, combinados, geram um ciclo produtivo sustentável, mostrando que, mesmo com menos terras, é possível produzir mais e melhor.
Estudos recentes confirmam que essa estratégia propicia não apenas o aumento da produção, mas também melhora a qualidade da carne, alinhando-se com as demandas de um mercado cada vez mais exigente e internacionalmente competitivo.
Expansão das carnes suína e avícola e liderança exportadora
Mato Grosso do Sul se destaca no cenário nacional com o expressivo crescimento das produções de carne suína e avícola, fortalecendo sua posição como um dos principais exportadores de carnes do Brasil.
Em 2024, o estado atingiu a marca de 3,39 milhões de suínos abatidos, um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Asumas.
Esse avanço está interligado ao aprimoramento da tecnologia de produção e ao número crescente de granjas, como indicado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.
O impacto econômico desse crescimento é imensurável, pois além de alavancar a economia estadual, promove a geração de empregos e impulsiona as exportações, como evidenciado por um aumento de 43% na receita das exportações de carne de frango no primeiro trimestre de 2025, conforme reportado pela Feed&Food.
Este panorama não apenas solidifica Mato Grosso do Sul como um estado multiproteína, mas também reforça sua importância no comércio internacional de carnes.
Investimentos Públicos significativos e inovações tecnológicas estão moldando o futuro do agronegócio em Mato Grosso do Sul, fortalecendo a posição do estado no mercado nacional e internacional.